CÂMBIO

Câmbio pronto

O que é: compra ou venda de moeda estrangeira para liquidação em curto prazo.

Como funciona: o banco faz troca de moeda nacional ou moeda estrangeira para que a empresa possa enviar ou receber valores do exterior. O crédito em reais ou o pagamento em outra moeda ocorrem no mesmo dia ou em até dois dias após o fechamento da operação.

Ideal: importadores e exportadores e quem busca conveniência e agilidade para realizar operações internacionais.

Benefício: agilidade na contratação da operação.

Câmbio futuro

O que é: contrato de câmbio para liquidação futura.

Como funciona: nessa operação, o cliente faz a trava de câmbio conforme a cotação da moeda no momento da contratação, se protegendo de futuras oscilações cambiais. Dessa forma, seu valor em reais fica protegido até a liquidação do contrato, que pode acontecera pós dois úteis da contratação.

Ideal: importadores e exportadores que querem planejar suas operações.

Benefícios: a empresa pode planejar suas operações, de acordo com o melhor momento do mercado

 
 

Câmbio a termo

O que é: compra ou venda de moeda estrangeira a um valor predefinido.

Como funciona: a taxa de câmbio é definida no momento da contratação da operação e o prazo máximo para o pagamento é de 360 dias a contar da data da mercadoria importada ou exportada.

Ideal: importadores ou exportadores que precisam de mais prazo para pagamento.

Benefícios: prazo para pagamento mais extenso e controle da taxa de câmbio.

Modalidades de pagamento internacional: as formas mais utilizadas na Importação e Exportação

 

As modalidades de pagamento internacional mais comuns no mercado, são: carta de crédito, pagamento antecipado, remessa sem saque e cobrança documentária. 

Confira os detalhes de cada uma delas:

 

Carta de crédito

É uma das modalidades de pagamento internacionais mais seguras no comércio exterior. A carta de crédito (Letter of Credit – L/C) oferece garantias tanto para importador, quanto para exportador e funciona, de uma forma geral, da seguinte forma: 

O importador solicita o crédito em um banco de seu país;

A existência desse crédito é notificada ao banco do exportador, que providencia o embarque da mercadoria de acordo com a carta de crédito e condições nela emitidas;

O exportador envia a documentação e, no país importador, quando estes documentos são conferidos, o crédito para pagamento é liberado. 

Desde que cumprida à risca, a carta de crédito é um compromisso de pagamento, que pode ser à vista ou a prazo.  É recomendado usar a carta de crédito no comércio exterior quando ainda não existe relação de confiança entre um importador e um exportador, seja por não terem feito negociações anteriores ou por essa transação não ser frequente entre eles. 

O documento traz detalhes da operação, como a mercadoria adquirida, quantidades, embalagens, permissões e prazos de embarque, faturas, entre outros, além de informações sobre o importador, exportador, valores e variações permitidas.

Todas as informações da carta de crédito são verificadas pela instituição financeira para garantir que o exportador esteja cumprindo sua parte do acordo e, estando tudo em ordem, ele recebe o pagamento. Mas atenção! O banco analisa apenas a documentação.

 Pagamento antecipado

Neste tipo de cobrança, o importador efetua o pagamento antes do exportador enviar o produto. Neste formato, o importador solicita a um banco em seu país o envio das divisas, que será remetido a um banco no país do exportador.

Ao receber a confirmação deste crédito, o exportador realiza o embarque da mercadoria e envio da documentação. O exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque.

Esse tipo de pagamento internacional é vantajoso para quem está vendendo, mas arriscado para quem está comprando, já que não há garantia de recebimento da mercadoria, além da própria confiança no parceiro comercial.

A desvantagem para quem está exportando é assumir o risco de variações cambiais. Alguns países, como a China, por exemplo, exigem essa modalidade de pagamento para muitas das suas vendas.

Remessa sem saque
O importador recebe os documentos sem saque diretamente do exportador, promove o desembaraço aduaneiro das mercadorias e posteriormente, providencia o pagamento dos valores ao exterior.

As principais vantagens dessa modalidade são a agilidade e a redução de gastos com despesas bancárias.

Nesta modalidade, um dos riscos é o extravio da documentação, mas o maior risco está com o exportador, que pode ficar sem receber pelo que vendeu. Sendo assim, esse tipo de pagamento é escolhido quando há uma relação de confiança entre o exportador e o importador.

Cobrança documentária
Neste formato, toda documentação de compra e venda é tramitada via banco. O exportador embarca a mercadoria e envia a documentação. O importador efetua o pagamento (que pode ser à vista ou a prazo) para retirar a documentação no banco e liberar a mercadoria na alfândega.

Na cobrança documentária, há mais segurança no envio dos documentos, com poucas chances de extravio, e o exportador tem a garantia de que a mercadoria só será entregue ao importador após a confirmação do pagamento ou compromisso de pagamento futuro. As desvantagens são o custo mais elevado, por conta das taxas, e o risco de inadimplência.